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Ação e reação

Escrevi esse texto na véspera da eleição de 2018, para ser publicado nos dias que sucederam o pleito, como reflexão. Como sempre friso, aqui falo de transição e esse é um momento de transição bastante importante.


Quero falar daquilo que eu percebi nas minhas conversas, nos meus atendimentos, nas percepções que eu tive durante esses últimos 30 dias, avaliar o quanto e como se acirraram os ânimos, perceber as escolhas que estão sendo feitas, de um lado e de outro, baseadas em medo, em hesitação.

Meu papel  profissional é refletir, ampliar e ajudar a quem me procura nessa tarefa, nessas propostas. Então eu uso este púlpito, esse lugar de fala, para propor essa reflexão, para me colocar nessa tarefa.

Depois de passada a angústia da escolha, qualquer que seja o resultado, devemos refletir sobre os nossos atos recentes, aprender e tentar consertar o que está a nosso alcance. O que nem sempre é bom, ou prazeroso. Geralmente consertar os erros é um ato amargo assim como entrar na tarefa obscura de descobrir o que vem pela frente.


Foi possível perceber, nesse período, que o medo foi um dos grandes critérios de escolha. A quantidade de informações geradas nesse período trouxeram inquietude, falta de parâmetros para escolher, e a escolha serviu para "pacificar o coração", deixando o contexto daquele momento dirigir a escolha.

Posso inferir que, assim, se escolhe muito mal, se escolhe pelo impulso de deixar de lado a angústia, sem informação suficiente, seguindo essa ideia de pensamento de manada.

Estou publicando isso logo depois do pleito, momento de reflexão. Nos próximos 60 dias veremos os efeitos da primeira onda das escolhas que estão sendo feitas.

Depois disso saberemos, de fato, o que as escolhas feitas, começando a se tornar reais, desvelarão o que a gente tem escondido.


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